O Estado do Amapá guarda recantos e rincões desconhecidos e
isolados. Lugares onde moram pessoas simples e onde o tempo parece ter parado;
onde o homem ainda vive em perfeita integração e harmonia com a natureza – dos rios e florestas tira apenas o suficiente
para sobreviver, sem degradar ou destruir os recursos naturais.
Algumas dessas comunidades estão localizadas na região do Maracá,
na divisa dos municípios de Mazagão e Laranjal do Jari e em breve devem
integrar o primeiro Território Quilombola do Estado do Amapá. Percorremos
algumas delas para mostrar a dura realidade vivida por sua gente, que mesmo
enfrentando as adversidades naturais e a mínima falta de conforto e
infraestrutura, não tira o sorriso do rosto nem deixa de acreditar que dias
melhores virão.
Não se tem um estudo oficial, mas muito provavelmente, a formação
desses lugares está ligada à colonização de Mazagão, no século 18, quando
muitas famílias buscaram novas terras uma vez que a Velha Mazagão foi assolada
por doenças tropicais. Um indício é a predominância negra na maioria da
população, como acontece em Mazagão Velho.
(Trecho de matéria especial publicada no Diário do Amapá, nesta
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013).
Boa! esse é um Amapá que muita gente não conhece.
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